2007/12/13

SÃO QUESTÕES DE PUBLICIDADE

O QUE É PUBLICIDADE? E, AQUILO QUE PODE SER CONSIDERADO PUBLICIDADE OU ELEMENTO PUBLICITÁRIO?

RELATO PRESENCIAL, FACTO A FACTO (desde os últimos sensivelmente 15 minutos na sala de reuniões da Câmara Municipal de Penalva do Castelo – Localização, Avenida Castendo).

Foi ontem (12/12/2007), enquanto ia tomar café, alguém me disse que os comerciantes estavam reunidos na câmara a fim de tratar assuntos relacionados com exigências da Estradas de Portugal, S.A., mais uma polémica a acrescentar àquela já vivida em meados de Março ou Abril deste corrente ano. Enfim, ano 2007 de má memória para os comerciantes.
Aceito que até digam que sou suspeito apesar de não me considerar como tal, mas, como tudo isto é para mim a actualidade, tinha todo o interesse em passar por lá.

Cheguei à câmara e não encontrei nenhuma simpatia que me indicasse o local da reunião, ou, alguma presença da casa na parte interior inferior do edifício. Começo a subir as escadas (fui sensível ao barulho, indicou que a mesma seria nas partes superiores do edifício). Cruzei-me nas escadas com o Sr. António Cunha (papelaria) que dizia que resolvia pintando o tolde, tapando a publicidade (…). Bom, este não tem mais dúvidas e eu ainda estou para as ter.
Do nada, assumo com toda a franqueza que não tenho conhecimentos razoavelmente sólidos para discutir esta temática mas apercebi-me e presenciei o seguinte:

  1. A Publicidade deve ser paga, isto se for susceptível de causar impacto ao trânsito ou coisa que o valha. Bom deixa-me cá imaginar… já sei, quem é que ainda tem a publicidade da menina do gás?! Ou, até nem preciso de ir muito longe (informação qualificada...), será?! Acertei?!
  2. Depois, o parecer da Estradas de Portugal, S.A., paga-se um parecer favorável mas com validade de um ano sendo renovável por iguais períodos. Bom aqui surgiu a dúvida onde a interpretação do Presidente (de Mesa e) de Câmara julga que é pago uma vez apenas, mas da interpretação que fez da lei, admite que tudo se pode esperar. Conclusão, eu não me considero optimista e pela leitura penso que isto até se paga uma única vez. Periodicidade anual. Será?! Acertei!?
  3. Houve uma jogada de trocadinhos entre o estar ou não estar sito numa zona urbana; ou, estar ou não estar sito em confrontação publicitária com a estrada principal. Quanto a mim, bola para ponta pé de baliza, o meu tempo de presença não me permitiu tirar conclusões pelo que não expresso opinião sobre este ponto.
  4. Houve tempo sim, para assistir a vários atropelamentos, um dos quais enquanto um comerciante colocava uma dúvida, o Sr. Presidente interrompeu respondendo. A quem?! não me recordo. Mas em suma apesar da autarquia comprometer-se a desenvolver uma minuta para que qualquer comerciante que se queira manifestar e impugnando o acto, o faça e apresente a quem tem que apresentar. Ouvimos todos o seguinte do Sr. Presidente: “eu colocava um manto preto no tolde”. Portanto, lá está, o Sr. António Cunha até tinha solução remediável.

Porém, ouvindo isto de quem o diz publicamente… Não queria comento esta postura. É uma solução interessante… para agentes funerários, digo eu, o preto até serve bem para indicar uma casa funerária. Penso!
Noutros casos ter um tolde com um manto preto que em tudo favorece a imagem da casa mercantil, e, sempre temos um tolde para continuar a pagar à autarquia a utilização do mesmo! Fantástico, isto é o futuro, é estar na moda, e, as pessoas sempre vêm e comentam: “aqui há tolde, ali e acolá também. Serão paragens de autocarros?!” Será?! Acertei?!

Imaginemos o que os responsáveis da Estradas de Portugal, S.A. devem recomendar? “Pagar duas taxas! Não, é injusto. Tirem o tolde, deixem a publicidade na porta”. Será?! Acertei?!

1 comentário:

o castendo disse...

Caro Rogério,
Aqui: http://ocastendo.blogs.sapo.pt/64161.html
e aqui: http://ocastendo.blogs.sapo.pt/55079.html
Um abraço