SÃO QUESTÕES DE PUBLICIDADE
Foi ontem (12/12/2007), enquanto ia tomar café, alguém me disse que os comerciantes estavam reunidos na câmara a fim de tratar assuntos relacionados com exigências da Estradas de Portugal, S.A., mais uma polémica a acrescentar àquela já vivida em meados de Março ou Abril deste corrente ano. Enfim, ano 2007 de má memória para os comerciantes.
Cheguei à câmara e não encontrei nenhuma simpatia que me indicasse o local da reunião, ou, alguma presença da casa na parte interior inferior do edifício. Começo a subir as escadas (fui sensível ao barulho, indicou que a mesma seria nas partes superiores do edifício). Cruzei-me nas escadas com o Sr. António Cunha (papelaria) que dizia que resolvia pintando o tolde, tapando a publicidade (…). Bom, este não tem mais dúvidas e eu ainda estou para as ter.
- A Publicidade deve ser paga, isto se for susceptível de causar impacto ao trânsito ou coisa que o valha. Bom deixa-me cá imaginar… já sei, quem é que ainda tem a publicidade da menina do gás?! Ou, até nem preciso de ir muito longe (informação qualificada...), será?! Acertei?!
- Depois, o parecer da Estradas de Portugal, S.A., paga-se um parecer favorável mas com validade de um ano sendo renovável por iguais períodos. Bom aqui surgiu a dúvida onde a interpretação do Presidente (de Mesa e) de Câmara julga que é pago uma vez apenas, mas da interpretação que fez da lei, admite que tudo se pode esperar. Conclusão, eu não me considero optimista e pela leitura penso que isto até se paga uma única vez. Periodicidade anual. Será?! Acertei!?
- Houve uma jogada de trocadinhos entre o estar ou não estar sito numa zona urbana; ou, estar ou não estar sito em confrontação publicitária com a estrada principal. Quanto a mim, bola para ponta pé de baliza, o meu tempo de presença não me permitiu tirar conclusões pelo que não expresso opinião sobre este ponto.
- Houve tempo sim, para assistir a vários atropelamentos, um dos quais enquanto um comerciante colocava uma dúvida, o Sr. Presidente interrompeu respondendo. A quem?! não me recordo. Mas em suma apesar da autarquia comprometer-se a desenvolver uma minuta para que qualquer comerciante que se queira manifestar e impugnando o acto, o faça e apresente a quem tem que apresentar. Ouvimos todos o seguinte do Sr. Presidente: “eu colocava um manto preto no tolde”. Portanto, lá está, o Sr. António Cunha até tinha solução remediável.
Porém, ouvindo isto de quem o diz publicamente… Não queria comento esta postura. É uma solução interessante… para agentes funerários, digo eu, o preto até serve bem para indicar uma casa funerária. Penso!
Noutros casos ter um tolde com um manto preto que em tudo favorece a imagem da casa mercantil, e, sempre temos um tolde para continuar a pagar à autarquia a utilização do mesmo! Fantástico, isto é o futuro, é estar na moda, e, as pessoas sempre vêm e comentam: “aqui há tolde, ali e acolá também. Serão paragens de autocarros?!” Será?! Acertei?!
Imaginemos o que os responsáveis da Estradas de Portugal, S.A. devem recomendar? “Pagar duas taxas! Não, é injusto. Tirem o tolde, deixem a publicidade na porta”. Será?! Acertei?!
1 comentário:
Caro Rogério,
Aqui: http://ocastendo.blogs.sapo.pt/64161.html
e aqui: http://ocastendo.blogs.sapo.pt/55079.html
Um abraço
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