2009/03/30

A MÁ INFLUÊNCIA DO PESSIMISMO


'A CRISE'

"Um homem vivia à beira duma estrada e vendia cachorros quentes.
Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.
Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses, e o negócio prosperava... Seus cachorros quentes eram os melhores de toda a região!
Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: - Pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo.
A situação do nosso país é crítica. Está tudo arruinado. O mundo vai desabar.
Depois de ouvir as considerações do filho doutorado, o pai pensou: bem, se o meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão, acha isto então só pode estar com razão.
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, as piores). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio dos cachorros quentes do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor faculdade, faliu.
O pai, triste, então falou para o filho: - 'Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. '

E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me "avisou" da crise... '
Aprendamos uma grande lição:
Vivemos num mundo contaminado de más notícias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más notícias nos influenciarão a ponto de roubar a nossa felicidade e prosperidade de nossos negócios, enfim arruinando as nossas vidas.

E acho que isto serve para todas as áreas da vida!"
(meu correio electrónico - 06/03/2009)

2 comentários:

Bárbara disse...

Coloca uma boa notícia num gramofone e ela percorrerá, quando muito , 20 km. Coloca no mesmo gramofone uma notíca má e ela será capaz de contaminar um país, um continente,uma sociedade, um sistema social.

O grande problema da crise é ver a maior parte das pessoas a bater com a mão no peito e dizer: "Estamos em crise". Quando a atitude correcta, não alarmista seria primeiro pensar de onde vem essa crise? Ela existe de facto? Como me afecta?

A grande dificuldade e por isso potencialidade é olhar para o "cenário que nos apresentam" e saber filtrar o que de facto me afecta, e sobretudo olhar para esses olhos com o filtro indicado para não cair em atitudes extremas, uma delas já referida anteriormente e aoutra seria a de gastar ao desbarato em imobiliário... que em Portugal foi sempre o investimento de tantas famílias quandro se tratava de garantir um futuro...

Externalidades positivas podem resultar da crise que insistem em instalar nas nossas mentes, ultimamente nos media têm-nos vendido mais a crise do que qualquer outro produto mais ou menos fútil que a nossa sociedazita insiste em (des)valorizar.

P.S. Desculpa lá a sequência completamente anárquica dos pensamentos, mas é a 3a vez que tento escrever algo que faça sentido =)

Bárbara disse...

O que é que o meu comentário completamente desconexo está aqui a fazer??

Para os restantes leitores deste blog serissimo que fique aqui bem explicito que normalmente o meu tico e teco funcionam em condições e produzo comentários bem melhores que o anterior...

=)