2006/11/28

CMM vs. PSA Mangualde

O grande desafio desta semana não é certamente para o distrito de Viseu o clássico do S.C.P. vs S.L.B. (Sporting vs. Benfica).

Se a Câmara Municipal de Mangualde (CMM) rejeitar colaborar na expansão da PSA Mangualde, i.e., se não der uma resposta célere para a cedência de uma estrada/variante que confronta e divide o património do Grupo PSA em Mangualde, este último não pode comprometer-se a fazer um novo modelo (o modeloV9) que vem substituir um outro modelo produzido actualmente em Mangualde (CITROËN BERLINGO) que irá deixar de ter sequência produtiva, penso que para 2009.

O problema que já está identificado é o da continuidade de laboração industrial. Caso o Grupo PSA não consiga as condições necessárias para aceitar uma nova produção e um acréscimo de postos de trabalho na ordem de 3oo trabalhadores.
Para que isto seja possível basta a cedência de uma pequena variante, que actualmente já não tem grande significado para o domínio público à excepção de quem colabora contratualmente com a PSA (trabalhadores, camionistas...). Aliás esta variante está sistemáticamente obstruida por camiões que fazem as respectivas descargas no local e viaturas dos trabalhadores, o que não favorece a circulação de outros, apesar de possível, tenho de reconheçer isso.
Também é verdade que pode ser uma variante calma a partir do términos de fabricação da "CITROËN BERLINGO". Espero que não seja esse o fim da ligação económica e social deste Grupo com a nossa economica e a subsistência de muitas famílias.
Era escusado todo o protagonismo da CMM que contrariamente à lógica política e dos esforços dos últimos governos em manterem unidades de produção, dando animação, atractividade ao investimento privado (nacional e estrangeiro), e, que sobretudo lutam para desencentivar a deslocalização de unidades fabris. Depois vêm outros com atidudes reprováveis e incompreensíveis.
Era escusado.





1 comentário:

Micas10 disse...

A necessidade de atrair e cativar o investimento directo estrangeiro cada vez mais solicitado por toda a parte não pode ficar refém de pequenos pormenores como o grande preço dos terrenos.
Afinal, qual seria o valor dos terrenos contiguos se a fábrica fechasse ?